Os governos de Brasil e Bolívia planejam aumentar a cooperação energética entre os dois países. Na semana passada, o ministro de hidrocarbonetos boliviano, Luis Alberto Sánchez, se encontrou com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, em Brasília, para estudar formas de ampliar a integração energética entre os dois países.
Um dos pontos discutidos no encontro foi a criação de um grupo de estudo conjunto para avaliar a viabilidade da construção da hidrelétrica binacional Rio Madeira e Cachuela Esperanza. Estima-se que o projeto irá gerar 3 mil MW no Rio Madeira e 700 MW em Cachuela Esperanza.
A Bolívia vê no Brasil um mercado promissor. Em um comunicado oficial, Sánchez lembrou que o Brasil é um dos maiores compradores do gás natural boliviano e que a demanda energética do país cresce mais de 3 mil MW ao ano.
Por sua vez, o Brasil também tem um grande interesse na parceria. No encontro com Sánchez, Braga disse que o gás natural boliviano será importante na retomada do crescimento brasileiro e reafirmou a cooperação bilateral entre os dois países.
O presidente boliviano, Evo Morales, também expressou otimismo com o encontro. “O companheiro ministro de Hidrocarbonetos retornou do Brasil com interessantes propostas de geração de energia”, disse Morales, em entrevista ao jornal boliviano La Razon.
A Bolívia tem planos de se tornar o “coração energético da América do Sul”, exportando energia para os vizinhos Argentina, Brasil e Peru. Além de exportar gás natural, em 2019 o país pretende exportar energia geotérmica, que será produzida em Campo Sol de Mañana, a 40 km de Potosí.
Fontes:
Ministério de Minas e Energia-MME debate oportunidades de intercâmbio energético com a Bolívia
La Razon-Bolivia y Brasil pactan ampliar aún más integración energética
4 comentários
O “COMPANHERO” EVO, JÁ DEMONSTROU QUE NÃO É CONFIÁVEL. VAMOS BOTAR MAIS DINHEIRO NAS MÃOS DESTE BOLIVARIANO ???? E O NOSSO QUERIDO BRASIL VAI CADA VEZ MAIS AFUNDANDO NA COMPANHIA DESTES POLÍTICOS SAFADOS….
Victor Ivens,
Eu teria feito a comparação com Itaipu binacional, onde até hoje ‘compramos’ do Paraguai a energia que nós produzimos e eles não consomem… (tá, estou sendo tendencioso neste comentário!…)
Meu coração doeu só de imaginar mais uma Abreu e Lima na conta do povo brasileiro.