A pesquisa “Um Século de Tendências na Altura Humana”, publicada na revista científica eLife, mapeou as tendências de crescimento em 187 países desde 1914. Para os homens, o Brasil é o 68º colocado em altura entre os países pesquisados, com média de 1,73 m. Para as mulheres, o país encontra-se na 71ª posição, com média de 1,60 m. Ambos os sexos mostraram um mesmo crescimento médio desde 1914: 8,6 cm.
O homem holandês e a mulher letã estão em primeiro lugar, acima de todas as nacionalidades, com 1,83 m e 1,70 m, respectivamente. Em questão de maior salto no crescimento, o homem iraniano e a mulher sul-coreana estão na liderança, com uma média de 16 cm e 20 cm, respectivamente. O Timor Leste está em último lugar no ranking masculino – altura média de 1,60 m. Para as mulheres, a Guatemala ocupa o último lugar, com média de menos de 1,50 m.
As pessoas mais altas do mundo estão nos países europeus, que dominam os rankings atuais, mas o leste da Ásia registrou os maiores crescimentos: os japoneses, sul-coreanos e chineses são mais altos hoje do que eram há 100 anos.
Apesar de a genética explicar algumas variações de altura pelo planeta, os autores do estudo afirmam que o DNA não é e nem pode ser o fator principal.
“Cerca de um terço da explicação está nos genes”, diz o cientista chefe da pesquisa, Majid Ezzati, do Imperial College. “Mas isso não explica a mudança ao longo do tempo. Os genes não se alteram tão rápido e não variam muito no planeta. Então mudanças no tempo e variações pelo mundo são, em grande parte, ambientais”.
Ele aponta bons padrões de saúde, saneamento e nutrição como os principais determinantes ambientais da altura, assim como a saúde da mãe e a alimentação durante a gravidez.
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