Prezados leitores,
o Opinião e Notícia encerrará suas atividades em 31/12/2019.
Agradecemos a todos pela audiência durante os quinze anos de atuação do site.
A anemia do crescimento econômico brasileiro já dura anos. No primeiro mandato de Dilma Rousseff a média de expansão do PIB brasileiro ficou em 2%, isso mesmo antes do boom das commodities entrar em colapso. A intervenção do governo no setor privado somada a má gestão fiscal fez despencar a confiança dos investidores do país.
Este ano, sem as “muletas” das commodities, o PIB encolheu 1,9% no segundo semestre, em comparação ao mesmo período do ano passado. No até então resistente mercado de trabalho foram cortadas 500 mil vagas desde janeiro. E uma análise feita pela Fundação Getúlio Vargas estima que mais 2,5 milhões postos de trabalhos serão cortados até 2016.
O cenário piorou após a decisão da agência de classificação de risco Standart & Poors rebaixar o grau de investimento do país. Após o anúncio, a mídia chamou atenção para o melancólico cenário. O já alto custo de empréstimos para o setor público e privado vai subir ainda mais. Além disso, se as agências Fitch e Moody’s seguirem o exemplo da S&P afetarão os fundos de pensão e de investimentos. Isso porque eles só podem investir na economia de outro país se tiverem pelo menos o grau de duas agências de classificação de risco.
O Brasil atual não ficará em ruínas por conta dessa situação, como ficou nos caóticos tempos passados. Mas a falta de investimentos tornará difícil para o país se livrar da sua pior recessão em décadas. Esta semana, o Banco Central previu, novamente, a contração do PIB, desta vez para 2,55%. Já a OCDE, estima uma retração do PIB de 2,8% este ano, e 0,7% em 2016.
292 visualizações
166 visualizações
8 comentários
3 comentários
3 comentários