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A presidente Dilma Rousseff tem, a partir de hoje, uma missão que prometeu cumprir em seu primeiro mandato, em 2011: segurar a inflação e controlar a economia. Essa questão é um dos principais desafios da petista no seu novo governo, para conseguir assim retomar o crescimento do país, estagnado há tempo. Ainda em 2014, Dilma disse que usaria seu discurso de posse para explicar as medidas econômicas que serão tomadas a partir de 2015.
Outro problema que terá de ser resolvido por Dilma é a corrupção. Em meio às denúncias da Operação Lava-Jato que mancharam a imagem da maior estatal do país, a Petrobras, a presidente terá de manter a governabilidade. Para isso distribuiu ministérios para a base aliada.
A posse para o novo mandato ocorreu nesta quinta-feira, 1, em Brasília, dando início ao oitavo governo eleito pela população brasileira desde a redemocratização. Metade delas com o PT tendo sido eleito, tendo chegado ao poder em 2002, com Lula. O partido tem a intenção de encher a Esplanada dos Ministérios como uma demonstração de força.
Algumas das mudanças de Dilma para o seu novo governo não agradaram seus companheiros de partido, a principal delas foi a escolha da equipe que conduzirá a economia do país. Joaquim Levy, novo ministro da Fazenda, tem ideias semelhantes à equipe do partido de oposição, o PSDB.
“O grande desafio da presidente será deixar a nova equipe econômica trabalhar. Como ela é economista, a vontade dela de participar é muito grande”, disse o cientista político da Universidade de Brasília (UnB), Ricardo Caldas.
Congresso dificultará planos da presidente
Dilma também terá problemas no Congresso. Após as crises recentes, a tendência é que a oposição esteja mais reativa ao seu governo. O deputado federal Eduardo Cunha, que recentemente fez ataques à presidente, é o favorito na eleição para presidente de Casa.