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O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann (PPS-PE), planeja convencer o setor privado a doar verba para a segurança pública para ajudar a conter o avanço do crime organizado no país.
Segundo o ministro, as doações seriam feitas através de um fundo a ser criado especialmente para a iniciativa. “A ideia é propor uma ação empresarial pela segurança. Temos várias coisas em estudo: primeiro, a proposta de criação de um fundo para receber doações dos empresários. Esse fundo vai ter um conselho gestor, com representação expressiva, até majoritária do setor privado, para controlar a efetiva aplicação dos recursos”, disse o ministro, em entrevista ao jornal Globo.
Segundo o ministro, há outras duas iniciativas em estudo. Uma seria criar uma espécie de cardápio de ações, onde empresários poderão escolher as atividades que planejam financiar e fazer as doações diretamente, sem que passem pelo setor público. A outra seria criar uma agenda de segurança pública apoiada pelo setor privado.
O ministro pretende apresentar as propostas dentro de alguns dias, em uma reunião com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto, que contará com a presença de empresários, governadores e prefeitos.
Jungmann afirma que há interesse do setor privado na iniciativa. “Vamos criar uma espécie de conselho empresarial ligado ao ministério para monitorar e acompanhar esses e outros programas na área de segurança. Tenho conversado com empresários a este respeito e surpreendem a disposição e a boa vontade deles”, disse o ministro.
Ao fim e ao cabo, é claro que os empresários vão querer mais segurança nas suas empresas e nas suas ruas; e mais “operação” na favela. Essa ideia é mais um atestado de incompetência do governo para gerir a segurança pública.
Pode-se criar quantos fundos o ministro quiser, a questão há muito já foi dominada pelos traficantes que agem, não perdem tempo com acertos entre quatro paredes. A primeira questão é jurídica, o contraventor, em qualquer instância, deve pagar a conta. As penalidades são brandas além dos benefícios escorados por defensores disto e daquilo que a lugar nenhum levam. O General que comanda a intervenção poderia fazer um bom trabalho, mas está engessado pelas leis que protegem bandidos e sendo assim, repito, pode-se criar quantos fundos quiserem, mas nossa segurança vai continuar bem no fundo…do poço!
É de se lamentar a pouca ênfase que é dada à questão primordial que é a de construir uma nova sociedade, a partir da sua base primordial, que é seu capital humano,como o demonstram os exemplos bem sucedidos de paises mais desenvolvidos, com uma competente escolaridade básica, pública e universal.
isso implica numa gestão capaz de contemplar horizontes mais remotos, ao invés de correr apenas atrás do prejuizo imediato.
Falta a visão do verdadeiro Estadista.
Falta enfatizar o mote: “mais escolas públicas competentes, menos cadeias”.
Como está, continuaremos condenados a uma sequência de mais gerações despreparadas para garantir a formação da verdadeira cidadania, sem o que ,falar em democracia, não faz sentido.
Eu encaro essa ideia do ministro como um GOLPE para adquirir fundas de CAMPANHAS. ESTAMOS DE OLHO.