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Agradecemos a todos pela audiência durante os quinze anos de atuação do site.
O governo brasileiro criou em oito anos seis estatais. A maioria não trouxe ganhos significativos à economia. A lista inclui duas fábricas com obras atrasadas, uma estatal que nem existe mais, outra que nem saiu do papel, uma do ramo de comunicação que luta contra o selo “chapa branca” e, por fim, uma envolvida no escândalo da Casa Civil.
Duas da relação são fábricas de hemoderivados e de chips, que ainda não começaram a produzir e tem previsão de início das operações no próximo governo. As empresas não devem atender a demanda nacional e custaram aos cofres públicos R$ 900 milhões.
Outra criação do governo Lula que não deu certo foi o Banco Popular do Brasil (BPB), que nem existe mais.
A Empresa Brasil de Comunicações (EBC) também está na lista das estatais pouco rentáveis à economia e luta contra a tarja de “chapa branca”. Uma fama que vai de encontro ao objetivo inicial da empresa que era ser um órgão independente.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) é uma exceção no grupo, já que é bem vista pela iniciativa privada do setor, mas recentemente foi envolvida no escândalo de lobby na Casa Civil, que resultou na queda da ex-ministra Erenice Guerra.
Enquanto isso, a Pré-Sal Petróleo S.A., mais nova estatal aprovada pelo Congresso Nacional em julho de 2010, aguarda trâmites para sair do papel. O motivo da demora na criação da empresa é a lei que institui a partilha na exploração de petróleo no país que precisa ser aprovada para que a criação da estatal ocorra.
De acordo com a Folha de São Paulo, o investimento na área de chips e a criação das demais estatais é uma resposta à lógica seguida pelo governo Lula de que o Estado deve entrar em áreas estratégicas em que não haja interesse da iniciativa privada.
Caro leitor,
Você concorda com a lógica seguida pelo governo?
Leia mais:
Privatizações viram tema do segundo turno
Fontes:
Exame - Governo brasileiro criou 6 estatais em 8 anos
Entrar nas áreas que não despertam interesse da iniciativa privada não é mau.
Mas antes acho que se deve resolver o que importa para o povo diretamente, e que não gera lucro, mas riqueza: Educação, Infraestrutura, Saúde, Segurança.