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O Ministério Público de Goiás protocolou nesta quarta-feira, 12, o pedido de prisão preventiva do médium João de Deus, denunciado por abuso sexual por mais de 300 mulheres.
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O pedido, apresentado por dois promotores responsáveis pela força-tarefa que investiga os supostos crimes, deve ser analisado pelo juiz responsável pela comarca de Abadiânia.
Em declaração à Agência Brasil, o advogado de João de Deus, Alberto Toron, afirmou que “a informação que nós temos é que efetivamente o MP fez um pedido à Justiça, mas nós não conhecemos o teor desse pedido. Sem conhecer, eu não tenho como me contrapor a ele. Vou para Abadiânia amanhã mesmo [quinta-feira] ver se eu consigo avaliar esse pedido”.
João de Deus, que nega todas as acusações, esteve nesta quarta-feira por alguns minutos na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO), onde foi recebido sob aplausos. É neste local onde o médium trabalha há 42 anos, realizando consultas, aconselhamentos espirituais e cirurgias espirituais.
Em uma breve declaração, o médium disse: “Irmãos e minhas queridas irmãs, agradeço a Deus por estar aqui. Quero cumprir a lei brasileira. Estou nas mãos da Justiça. O João de Deus ainda está vivo”.
O Ministério Público de Goiás convocou a titular da promotoria de Abadiânia, Cristiane Marques, para ajudar a reforçar na força-tarefa sobre a investigação. Além disso, com a possibilidade de existirem casos de assédio em outros países, o MP preparou uma sala de videoconferência, onde promotores, psicólogos e tradutores colhem novas denúncias.
“Temos casos fora do Brasil, por isso, temos a necessidade de acompanhamento para ajudar a gente a esclarecer todas essas situações”,concluiu o procurador-geral do órgão, Benedito Torres
Fontes:
EBC - Justiça de Abadiânia decidirá sobre pedido de prisão de João de Deus
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