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Os países da União Europeia chegaram a um acordo nessa terça-feira, 29, sobre uma série de sanções econômicas contra a Rússia. A medida visa fazer com que o presidente russo, Vladimir Putin, pare de apoiar os rebeldes no leste da Ucrânia. As sanções terão como alvo quatro setores econômicos: finanças, equipamento militar, armas e produção de petróleo. As medidas devem entrar em vigor na próxima quinta-feira, 31.
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“Um acordo político sobre um pacote de sanções econômicas foi concluído”, afirmou a porta-voz do serviço diplomático da União Europeia durante uma reunião de embaixadores em Bruxelas.
Entre as medidas adotadas, estão restrições para que os bancos estatais russos operem no mercado de capitais europeu e a proibição da venda de armas para a Rússia. Segundo uma das fontes diplomáticas, as medidas serão revistas após três meses.
O objetivo das sanções, segundo a UE, é aumentar o custo para Rússia de seu contínuo apoio para os rebeldes separatistas no leste da Ucrânia. Moscou nega as acusações por parte da UE e dos EUA de que está fornecendo armas pesadas para os separatistas. É a primeira vez que a UE impõe medidas para afetar setores econômicos russos, mesmo assumindo o custo para a própria economia.
A mudança veio após a queda do voo MH17, da Malaysia Airlines, no leste da Ucrânia, que matou 298 pessoas, a maioria de nacionalidade holandesa. Os governos ocidentais acreditam que os rebeldes derrubaram o avião com um míssil russo.
Nesta terça-feira, mais uma vez uma equipe internacional não conseguiu ter acesso ao local do acidente, em meio a intensos combates entre as forças ucranianas e os rebeldes.
Fontes:
O Globo-Países da UE chegam a acordo para impor sanções econômicas à Rússia