Nove executivos investigados no âmbito da operação Lava Jato irão para prisão domiciliar. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 28, pela segunda turma do STF, por três votos a favor e dois contra.
O Supremo revogou a prisão preventiva de executivos de empreiteiras suspeitas de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, mas determinou que eles utilizem tornozeleira eletrônica.
A decisão do STF beneficiou Ricardo Ribeiro Pessoa (UTC); Agenor Franklin Magalhães Medeiros (OAS); José Ricardo Nogueira Breghirolli (OAS); Sérgio Mendes (Camargo Corrêa); Gerson Almada (Engevix); Erton Medeiros (Galvão Engenharia); João Auler (Camargo Corrêa); José Aldemário Pinheiro Filho (OAS); e Mateus Coutinho de Sá Oliveira (OAS). Os executivos estavam presos desde novembro de 2014.
O empresário Ricardo Ribeiro Pessoa, dono da construtora UTC, é apontado pelo Ministério Público Federal como líder do cartel de empreiteiras acusadas de desviar recursos da Petrobras.
Os executivos terão que se manter afastados da direção de suas respectivas empresas e também não poderão deixar o Brasil. Eles também não poderão manter contato com outros investigados na operação Lava Jato. Caso descumpram as regras, voltam para a prisão preventiva.
Fontes:
G1 - Supremo concede prisão domiciliar a nove executivos da Lava Jato
4 comentários
Achei a decisão tomada, perfeita! Primeiro pq o Estado não precisa ter mais despesas com a hospedagem destes senhores, ele não oferecem riscos de vida a ninguém e já são conhecidos , usar tornozeleiras é humilhante eles não vão nem querer sair de casa. O mais importante é conseguir que eles devolvam o dinheiro roubado…