Luís Vaz de Camões é o mais famoso nome da literatura portuguesa. Autor de “Os Lusíadas”, livro que conta a história do povo português, tendo como herói o navegador Vasco da Gama, morreu em 10 de junho de 1580, aos 56 anos, em Lisboa.
Não se tem certeza do ano nem do local do nascimento de Camões, admite-se que tenha sido próximo à Lisboa no ano de 1524. Alistou-se para o Exército da Coroa de Portugal, que o levou para a África como soldado e participou da guerra contra os Celtas, no Marrocos, onde perdeu o olho direito.
Em suas viagens pelo exército, começou a escrever os primeiros manuscritos dos Lusíadas, que foi publicado em 1572, com ajuda do rei de Portugal, D. Sebastião.
Em suas obras, o autor se preocupa em relatar os dramas humanos, sejam eles amorosos ou existenciais. Suas principais inspirações são as trovas populares e as cantigas medievais. Na sua obra-prima utilizou um recurso que a diferenciou da maior parte das epopeias, inserindo episódios líricos que em nada tem relação com o tema central, as navegações de Vasco da Gama.
Camões é o principal representante do Classicismo Português. Ele morreu em Lisboa, no dia 10 de junho de 1580, na pobreza.
Fontes:
E-Biografias-Luís de Camões
4 comentários
3 comentários
Olá, Boa Tarde !
Ah ! Querido Camões !!!
Serei sempre sua eterna apaixonada !!! rsrsrs…
” No mar, tanta tormenta e tanto dano,
Tantas vezes a morte apercebida.
Na terra, tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade aborrecida !
Onde pode acolher-se um fraco humano,
Onde terá segura a curta vida,
Que não se arme e se indigne o céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno ? ”
Interessante, como este Poema de Camões reflete os dias atuais. Em que ele lamenta a condição humana ante os perigos, sofrimento e incertezas da vida. Vejam, como é evidenciada a fraqueza e a fragilidade do ser humano.Quando diz: “fraco humano…tão pequeno.”
“Os Lusíadas” , é um Poema épico, importante clássico, publicado em 1572; dedicado ao rei D.Sebastião. Nessas epopéias clássicas, há um grande herói, cujos feitos são exaltados. Camões exalta o heroísmo do povo português. Invoca as ninfas do rio Tejo, como musas inspiradoras. A narração menciona os deuses gregos, como coadjuvantes da história; e a viagem de Vasco da Gama às Índias. Ao final, a obra se encerra de forma lamentativa e crítica, pois o país que fora um grande império já se encontrava em momentos de decadência.
Abços,
Téka Assunção