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O ataque do grupo terrorista islâmico Setembro Negro aconteceu na vila olímpica em Munique. Lá, seis integrantes – vestidos com agasalhos olímpicos e carregando sacolas cheias de armas – pularam a cerca, mudaram os disfarces utilizados e invadiram os apartamentos onde estavam hospedados 21 atletas e comissão técnica da delegação de Israel.
Apesar de haver segurança, os guardas não se importaram com a entrada dos terroristas pois era comum atletas pularem a cerca ao voltar das atividades. O ex-árbitro de lutas Yossef Gutfreund lutou para manter os militantes longe do quarto, salvando a vida de outro integrante israelense, Tuvia Sokolovsky.
Depois do ataque na vila olímpica, os integrantes do Setembro Negro – grupo de sobreviventes dos “dez terríveis dias de setembro”, no qual lutaram contra o governo da Jordânia por uma pátria palestina – mantiveram nove reféns sob custódia, exigindo a libertação de 234 prisioneiros árabes.
Tais exigências foram recusadas pelo governo alemão. Contudo, foi acordado que os terroristas levariam os reféns para o aeroporto de Furstenfeldbruck, onde haveria um avião para a fuga e uma emboscada preparada pelo governo alemão.
Porém a emboscada não foi bem realizada, o que provocou a morte de todos os reféns, além de três terroristas. Depois da chacina, o governo israelense promoveu uma retaliação aos ataques de Munique, matando 66 pessoas e ferindo dezenas na Síria e no Líbano.
Fontes:
OperaMundi-Setembro Negro sequestra atletas de Israel na Olimpíada de Munique
E no Brasil foi considerado crime caçar terroristas na década de 1970.