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Esta é a opinião da revista britânica Economist, segundo a qual as iniciativas para combater a crise vêm sendo demasiadamente tímidas, sendo necessárias soluções heterodoxas para chacoalhar a economia global e trazê-la de volta à vida.
Os governos já reduziram drasticamente as taxas de juros, e vêm injetando centenas de bilhões em instituições financeiras. Mesmo assim o mundo continua afundando na crise, em parte porque algumas das soluções tradicionais para tempos difíceis — como uma política monetária mais flexível — não estão surtindo efeito diante da magnitude da falta de crédito.
A Economist considera que é preciso redobrar os esforços para fortalecer os bancos, dar estímulos ao orçamento e cortar os juros. Mas, ressalva, isto nãofará milagres. Para a revista, é preciso, por exemplo, interferir diretamente nos mercados de crédito pela compra de ativos. Barack Obama parece estar compreendendo a necessidade de uma ação em maior escala.
Fontes:
Economist - The world economy -- The perils of incrementalism
Economist - Unorthodox economic policies -- Plan C
Economist - Policy in Europe -- Those reluctant Germans
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Pelo visto, a crise vai mesmo mexer com todas as estruturas. Parece mesmo que a diminuição das taxas de juros e o apoio do governo a instituições financeiras não está surtindo grandes efeitos. Qual será a próxima decisão?
Não entendo nada de economia para estar dando palpite, mas, acredito que a maior dificuldade será mudar a cabeça das pessoas. Alan Greenspan, o todo poderoso ex-presidente do Federal Reserve, sempre bradou aos quatro ventos que o mercado não precisava de regulamentação, que ele era capaz de se auto-regular. O mundo ocidental sempre acreditou nisso e se agora for preciso dizer que a regulamentação e a intervenção estatal são imprescindíveis, não será fácil fazer com que assimile essa nova teoria. A dificuldade será parecida com a dos russos para aceitarem a economia de mercado, após mais de meio século de socialismo.
O Economist concorda com solucões econômicas ousadas.Mas afora as políticas de governo, a prudência recomenda às pessoas práticas. ao contrário, bem mais ortodoxas.
No meu entender, diante de uma situação como esta, mais do que ousadia, será necessário o surgimento de uma liderança mundial (Barac Obama??) capaz de provocar a reação dolorosa, mas necessária, partindo das cabeças que serão atingidas pelos interesses contrariados, mas que terão que engolir, na marra, a necessidade de uma reviravolta, que significa aquela correção de rumos periódica e histórica que o capitalismo sempre exigiu para sobreviver.
Não adianta. O homem é um bicho capitalista, mas a sua evolução exige constantes ajustes, talvez, cada vez mais frequentes.
É realmente a crise dos EUA, conseguiu derrubar econômias até agora consideradas absolutamente estáveis, mas a arrogância americana está sendo devastadora, mas a parte econômica se recupera, já passamos por outras e estamos vivos, consumindo e planejando o futuro…
Mas o que dizer das pessoas que, em função das chuvas devastadoras,as ondas que arrasaram com lindos paraísos, perderam tudo, inclusive a família,isso é irrecuperável. Eu sinceramente espero que essa crise sirva de lição para "Essas Grandes Cabeças – leia-se Barac Obama – a pensar que mundo não é feito apenas bens consumíveis e que devemos respeitar a natureza e rever tudo que está afetando ainda mais o clima e que ocasiona essas desgraças catastróficas em todo o mundo…
é tempo de recomeçar, inclusive para a economia mundial….