A julgar pelas cobertura da mídia, 2014 parece ter sido um ano ruim para a aviação comercial. Mas enquanto o mundo espera ansiosamente por notícias da quarta maior tragédia aérea deste ano – o sumiço do voo QZ8501 da Asia Airlines –, uma análise dos dados mostra que, ao contrário do que se imagina, nunca foi tão seguro viajar de avião.
Desde a primeira decolagem de um voo comercial em 1949, a taxa de acidentes aéreos vem diminuindo, apesar de um aumento significativo do tráfego aéreo. Até agora, 2014 teve o menor número de acidentes na história, 111.
Foi, sem dúvida, um ano terrível para as empresas aéreas com sede na Malásia. No sábado, 27, o voo QZ8501 da Asia Airlines desapareceu com 162 passageiros e tripulantes a bordo. Em março, o voo MH370 da Malaysia Airlines sumiu sobre o Mar do Sul da China, com 239 pessoas a bordo, e até agora não há sinal dele. Em julho, a Malaysia Airlines sofreu um segundo golpe quando o seu MH17 foi abatido sobre o Leste da Ucrânia, matando 298.
Também neste mês, um acidente da Air Algerie, no Mali, matou 116 pessoas.
Mas, apesar dessas tragédias, uma estatística revela como é seguro voar: de janeiro a setembro de 2014, a taxa média de acidentes foi de 2,1 por 1 milhão de voos.
Por outro lado, 2014 registrou um aumento no número de mortes em acidente aéreos, 1.320 no total, somados os passageiros do QZ8501. Em comparação, 2013 teve o menor número de vítimas fatais da história, com 459 mortes.
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