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Na última quinta-feira, 9, a Arábia Saudita anunciou a prisão de mais de 200 pessoas como parte de sua campanha anticorrupção que levou a prisão de pelo menos 11 príncipes e alguns dos mais proeminentes e bem abastados empresários do país.
As prisões começaram na semana passada. Segundo o advogado-geral da Arábia Saudita, Sheik Saud Al-Mojeb, a investigação estava ocorrendo rapidamente. De acordo com Mojeb, pelo menos US$ 100 bilhões “foram usados num esquema de desvio e corrupção por várias décadas”.
Para analistas, as prisões parecem ser uma forma do príncipe Mohammed Bin Salman eliminar desafetos políticos e consolidar poder antes que seu pai, o rei Salman, morra ou abdique.
Entre os presos estão potenciais rivais, como o príncipe Miteb Bin Abdullah, que chefiou a guarda nacional saudita e o príncipe Alwaleed Bin Talal, que é um grande investidor.
Desde o início do mês, um turbilhão político ocorre no Golfo Pérsico. O exército saudita interceptou e destruiu um míssel balístico no nordeste de Riade, capital saudita, disparado por rebeldes houthi no Iêmen, onde a Arábia Saudita lidera uma intervenção.
Em seguida, em visita à Arábia Saudita, o primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, anunciou sua renúncia, uma medida que surpreendeu analistas e aprofundou a crise no Líbano. No mesmo dia, durante à noite, foi decretada a prisão de vários ministros, ex-ministros e pelo menos 11 príncipes sauditas, sob o argumento de combate à corrupção.