Um projeto de lei que circula na Câmara dos Representantes, com o título sugestivo de Sunshine in the Courtroom Act, tem o objetivo de revogar uma proibição de 70 anos referente à entrada de câmeras nos tribunais federais. Isso permitiria a cobertura da mídia dos processos julgados nesses tribunais a critério do presidente do tribunal.
Se o projeto de lei for aprovado, julgamentos como o do suspeito do atentado à bomba durante a maratona de Boston, poderão ser transmitidos para as salas de estar dos cidadãos norte-americanos. Mas as regras da Suprema Corte dos EUA são mais rígidas. O sol só irá brilhar na mais alta corte de justiça norte-americana se o presidente da Suprema Corte quiser. E apesar da abertura relutante à nova tecnologia, o presidente revelou no relatório de fim de ano que nem ele ou seus colegas tem interesse que a mídia acompanhe os julgamentos dos processos.
Essa restrição decepcionará os quase três quartos dos americanos que gostariam de assistir ao trabalho dos juízes nos tribunais.
As transcrições e gravações de áudio das audiências estão disponíveis no site da Suprema Corte; mas, até o momento, a presença de observadores limita-se aos membros da imprensa e de pessoas que fazem fila cedo para disputar um assento nas centenas de lugares da galeria pública. O sol não irá brilhar na sala sagrada do tribunal; com ou sem lei, a pesada cortina não se abrirá por enquanto.
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