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O presidente do Equador, Rafael Correa, ainda vive a pior crise de seu governo. Nesta sexta-feira, 1º, o chefe da polícia do Equador, Freddy Martínez, anunciou sua renúncia ao cargo em Quito, uma vez que não conteve a rebelião de policiais que atacaram o líder equatoriano nesta quinta-feira, 30.
Rafael Correa foi retido dentro de um hospital até que ele fosse resgatado por militares. Até o momento do resgate, confrontos entre policiais e simpatizantes de Correa em frente ao hospital deixaram duas pessoas mortas, de acordo com dados da Cruz Vermelha – apesar de o governo ter confirmado apenas uma morte –, e 88 pessoas feridas.
Apesar de não estar envolvido nos protestos, Freddy Martínez, em entrevista coletiva à imprensa nesta sexta-feira, expressou enorme pesar pelo fato de a polícia ter provocado desordem e “desrespeitado o comandante-geral, o presidente da República”.
Ainda não há certeza se a ação foi uma tentativa organizada de golpe, conforme o próprio Rafael Correa afirmou, ou um protesto que fugiu ao controle.
Unasul convoca reunião
Foi decidido que os chanceleres dos países da União das Nações Sul-americanas (Unasul) serão enviados para Quito. A iniciativa procura expressar respaldo ao presidente equatoriano. Os presidentes dos países membros defendem uma “enérgica condenação” contra a tentativa de golpe de Estado contra Correa.
O Brasil enviará o secretário-geral do Ministério de Relações Exteriores, embaixador Antônio Patriota, que representou o país também na reunião de presidentes em Buenos Aires. O chanceler Celso Amorim chegou nesta madrugada de viagem ao Haiti.
Fontes:
Reuters - Chefe de polícia do Equador renuncia após rebelião
Folha.com - Unasul convoca reunião de chanceleres no Equador; Brasil envia secretário-geral