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Dois homens invadiram uma sinagoga em Jerusalém e mataram quatro pessoas nesta terça-feira, 18. Outras oito ficaram feridas no ataque. O atentado, um dos mais graves nos últimos anos na cidade, gerou reação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Ele culpou o líder Mahmoud Abbas e o grupo terrorista Hamas pelo ocorrido.
Após invadirem a sinagoga e realizarem o ataque, os dois terroristas foram mortos pela polícia local. Segundo a porta-voz da polícia local, Luba Samri, os terroristas usaram facas, machado e uma pistola no atentado.
“Dois terroristas entraram na sinagoga do bairro de Har Nof. Atacaram com machados, facas e uma pistola. Quatro fiéis morreram. Os policiais que chegaram ao local abriram fogo e mataram os dois terroristas”, disse Luba.
Os dois terroristas palestinos foram identificados como os primos Gassan e Uday Abu Jamal, moradores da Jerusalém Oriental.
Netanyahu afirmou que o ataque é culpa do presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, e do grupo terrorista Hamas, por incitar ataques aos Judeus pelos Palestinos. “Este é um resultado direto do incitamento pelo Hamas e por Abu Mazen (como é conhecido Abbas), uma provocação que a comunidade internacional irresponsavelmente ignora. Vamos responder com mão firme a este brutal assassinato de judeus”, disse o primeiro-ministro judeu.
O Hamas que comemorou o ato e disse que o atentado é uma resposta ao assassinato do mártir Yusef Ramuni, um motorista de ônibus palestino que foi encontrado morto na Jerusalém Oeste. Já Mahmoud Abbas condenou o ataque à “fiéis que oravam em uma sinagoga” e afirmou lamentar a morte de civis de qualquer um dos lados.
Segundo testemunhas, após o ataque, policiais foram até o bairro onde os suspeitos moravam e entraram nas casas dos familiares. Há relatos do uso de armas não letais como bombas de gás lacrimogêneo.
O vice-porta-voz do Parlamento e membro do Judaísmo Unido da Torá, partido do rabino da congregação atacada, Uri Maklef, afirmou que é preciso pensar em outras formas de restringir os atos terroristas, já que os pedidos de calma não foram atendidos. Segundo Maklef, o governo e as forças de segurança precisam de “uma nova forma de pensar”.
Fontes:
O Globo-Netanyahu responsabiliza Abbas e Hamas por ataque a sinagoga em Jerusalém
A incitaçao ao odio e ao Jihad pelos politicos, e sacerdotes musulmanos nas mesquitas, sao a origem destes atos de insanidade e fundamentalismo Islamico. “Locais de oração de todas as fés devem ser considerados santuários indutores da Paz e não alvos legítimos para carnificinas como a de hoje. Esperamos das autoridades brasileiras e dos representantes de todas as religiões que repudiem mais este ato de terror, que atinge não apenas os israelenses ou os judeus, mas todas as pessoas de bem.”