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Nesta segunda-feira, 22, onze iranianos foram detidos por usaram o aplicativo Whatsapp para enviar mensagens ofensivas contra o fundador da República Islâmica do Irã, o aiatolá Khomeini. E decorrência do episódio, a justiça iraniana deu um prazo de um mês para que aplicativos desse tipo sejam bloqueados.
“Depois de ter vigiado as redes sociais usadas em celulares como WhatsApp, Viber, Line e Tango, 11 pessoas foram detidas. Admitiram seus erros”, declarou o comandante da Guarda Revolucionária de Shiraz, general Esmail Mohebipour, ao jornal Haft-e Sobh.
Com isso, aumenta a pressão em cima do presidente Hassan Rouhani para voltar atrás com a sua política de liberalização. Para Rouhani, a internet é uma oportunidade, não uma ameaça. Em maio passado, o presidente ordenou que o WhatsApp não fosse bloqueado, após a agência do governo que controla conteúdo na internet anunciar que interromperia o acesso.
A carta do Judiciário adverte o Executivo que “se o ministério não preparar as ferramentas técnicas para filtrar (os conteúdos) nas redes que publicam conteúdos criminosos, a Justiça tomará as medidas adequadas para bloqueá-las, de acordo com o seu dever constitucional”.
Assim como a televisão em décadas anteriores, a internet tem sido considerada uma ameaça à moralidade pública e potencialmente subversiva para o regime clerical xiita do Irã. O país já bloqueia o acesso ao Twitter, Facebook, YouTube, assim como outros sites cujo conteúdo é considerado contrário aos valores islâmicos ou hostis.
Fontes:
O Globo-Justiça iraniana ameaça bloquear WhatsApp e outros aplicativos
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