Nasceu no dia 28 de abril de 1889 em Santa Comba Dão, Portugal, em uma família de pequenos proprietários agrícolas.
Educado com fortes raízes católicas, Oliveira Salazar formou-se em direito em 1914, na Universidade de Coimbra, da qual se tornou catedrático em 1918, na área de ciências econômicas.
Em 1919, foi expulso da universidade, acusado de conspirar contra o regime republicano, mas foi readmitido mais tarde. Em 1921, foi eleito deputado pelo partido Centro Católico.
Com a instauração da ditadura militar em 1926, passou a ocupar a pasta das Finanças, cargo que só exerceu por 5 dias, por não ter todos os poderes que exigia.
Voltou ao cargo em 1928, impondo rigor financeiro às contas públicas e inaugurando o que os historiadores chamam de “ditadura financeira”: uma política de contenção de despesas, com adiamento das obras de fomento e aumento de receitas pela intensificação da pressão fiscal, além da redução dos vencimentos e do congelamento dos salários.
Com o sucesso vindo de sua administração das finanças portuguesas, Salazar consegue a confiança do povo e dos militares. Ao fim do regime, em 1932, o poder é entregue a este, que iniciará um longo mandato como primeiro ministro, que durará 36 anos. Seus primeiros atos como governante são tornar a União Nacional (mais tarde, Ação Nacional Popular) como único partido legal do país e estabelecer uma nova Constituição, em 1933, que substituía a anterior, de 1911, com um perfil nitidamente fascista. Era o início do Estado Novo Português, que mergulharia Portugal na mais completa inércia política, econômica e social, reprimindo fortemente os grupos de pensamento diverso daqueles do partido oficial, e estabelecendo a ideologia fascista em Portugal.
Após um derrame cerebral, Salazar afasta-se do poder e morre dois anos depois, no dia 27 de julho de 1970, em Lisboa.
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Ditador, porquê seu anallfabeto funcional? Que teve um regime paternalista, isso sim, acredito. Deus, Pátria e Familia, seu lema. Estude mais a História antes de escrever um fraco artigo sobre um grande estadista.