Prezados leitores,
o Opinião e Notícia encerrará suas atividades em 31/12/2019.
Agradecemos a todos pela audiência durante os quinze anos de atuação do site.
Alberto Nisman, o promotor cuja morte misteriosa em meados de janeiro chocou a Argentina e ganhou manchetes ao redor do mundo, tinha elaborado um mandado de prisão para a presidente Cristina Kirchner, acusando-a de tentar encobrir a participação de autoridades iranianas no bombardeio de um centro judaico em Buenos Aires, em 1994. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 3, pela autoridade que investiga a morte do promotor.
Leia também: Juízes se recusam a assumir acusação de Nisman
O documento de 26 páginas, encontrado no lixo no apartamento de Nisman, também pedia a prisão de Héctor Timerman, ministro das Relações Exteriores da Argentina.
Tanto Kirchner como Timerman negaram repetidamente a acusação feita por Nisman de que teriam tentado chegar a um acordo secreto com o Irã para retirar mandados de prisão internacionais contra funcionários iranianos procurado em conexão com o atentado.
A descoberta de que Nisman elaborou (mas não chegou a expedir) mandados de prisão para a presidente e o ministro das Relações Exteriores ilustra ainda mais as tensões entre ele e o governo antes da sua misteriosa morte em 18 de janeiro, com um tiro na cabeça. No dia seguinte a sua morte, Nisman iria ao Congresso fornecer detalhes sobre suas acusações contra Kirchner.
Fontes:
The New York Times - Draft of Arrest Warrant for Argentine President Found at Dead Prosecutor’s Home
295 visualizações
169 visualizações
8 comentários
3 comentários
3 comentários