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No início de novembro, nove mil motoristas de táxi entraram em greve na China. O aumento da inflação prejudicou seus rendimentos e, por isso, eles alegam que o governo não fez nada para ajudar.
Durante dois dias os taxistas bloquearam estradas e depredaram carros na província de Sichuan, no sudoeste do país. O governo rapidamente acabou com a manifestação, prometendo atender aos pedidos dos motoristas por melhores condições de trabalho.
Desde essa greve dos taxistas, membros da nova classe média chinesa vêm realizando protestos em todo o país, cruzando os braços até que suas reivindicações sejam atendidas. São professores, operários e até mesmo agentes da polícia.
Há tempos o governo da China teme o crescimento dos movimentos trabalhistas, proibindo sindicatos não autorizados e prendendo aqueles que falarem em nome dos direitos dos trabalhadores. As greves são, em parte, decorrentes da desaceleração econômica do país.
As ditaduras não duram para sempre, a da China já tem 60 anos, a mais antiga das tiranias comunistas do mundo, está na hora de acabar.
Se os taxis são particulares e a inflação diminuiu seus lucros, o que querem eles com a greve? Talvez, como nós, queiram a baixa real do combustível