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Os protestos raciais tomaram conta de várias cidades dos Estados Unidos. As mortes dos jovens negros Michael Brown e Eric Garner, ambos mortos por policiais, causaram revolta e levaram muitos negros americanos a esperar uma reação de Barack Obama, o primeiro presidente negro dos EUA.
Mas, para decepção de muitos, Obama não tem sido o ativista da igualdade racial que todos esperavam. O presidente não apoiou os manifestantes quando os policiais brancos foram absolvidos pelas mortes dos jovens negros.
Conselheiros da Casa Branca afirmam que os protestos raciais serão o último grande teste para o último ano do segundo mandato do presidente. “O presidente está comprometido com essa questão”, disse a conselheira Valerie Jarrett.
Em um encontro com Jarret e o procurador-geral americano, Eric Holder Jr., Obama alterou um discurso que faria sobre a imigração no país, e adicionou a frase “seu presidente estará ao seu lado”. A alteração foi uma forma de mostrar comprometimento com a população.
Este ano, Obama implementou algumas medidas em prol dos negros americanos. Entre elas está a criação da My Brother’s Keeper, organização criada para garantir oportunidades aos negros e outras minorias dos EUA.
Contudo, ativistas da igualdade racial afirmam que as ações de Obama ainda não são o suficiente. A apática resposta de Obama aos protestos de Ferguson diminuiu a imagem do presidente perante grupos de ativismo racial. Em um levantamento feito na semana passada, pelo Pew Research Center, metade dos entrevistados desaprovou a forma como Obama vem lidando com as questões raciais.
Fontes:
The New York Times-Unrest Over Race Is Testing Obama’s Legacy
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