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Há pouco mais de meio século o número de judeus no Iraque era superior a 130 mil. Hoje, em Bagdá, que já foi o coração da comunidade judaica, eles não conseguem sequer formar um minyan — um quórum mínimo de dez homens para realizar alguns dos rituais mais importantes da sua fé.
Uma recente estimativa da Agência Judaica de Israel aponta para sete o número de homens judeus em Bagdá. Já um clérigo cristão diz que seriam oito. Isto não é suficiente nem mesmo para ler a Torah em público.
Entre os judeus que permanecem em Bagdá está um ex-vendedor de carros que se auto-denomina rabino e um dos líderes da comunidade judaica no Iraque. Ele diz que se orgulha de ser judeu, mas esconde a identidade para proteger a si próprio e a seus amigos e vizinhos muçulmanos.