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As empresas de tecnologia americanas, responsáveis pelas principais redes sociais do mundo, estão mais atentas aos conteúdos falsos veiculados na internet. O Facebook, na última terça-feira, 21, anunciou que excluiu 652 páginas, grupos e contas, que compartilhavam informações falsas.
A maioria das contas, segundo a empresa, tinha origem no Irã. Da mesma forma, o Twitter anunciou, também na última terça-feira, que suspendeu 284 contas pelo mesmo motivo do Facebook.
Working with our industry peers today, we have suspended 284 accounts from Twitter for engaging in coordinated manipulation. Based on our existing analysis, it appears many of these accounts originated from Iran.
— Twitter Safety (@TwitterSafety) August 22, 2018
De acordo com uma postagem do Twitter, a maior parte dessas contas também tinha origem no Irã. O YouTube, por outro lado, apagou somente um canal, o “Liberty Front Press”, que é ligado a algumas contas deletadas no Facebook.
A “Liberty Front Press” seria, segundo denúncias da empresa de segurança cibernética FireEye ao Facebook, uma rede de páginas nas redes sociais, ligada à mídia iraniana, que compartilhava postagens com o objetivo de influenciar a política em outros países, principalmente no Reino Unido e nos Estados Unidos.
Em seu blog, o Facebook apresentou diferentes exemplos de postagens compartilhadas por páginas conectadas à “Liberty Front Press”, entre elas críticas ao Brexit e à política migratória dos Estados Unidos. Em uma delas, é possível notar a ex-primeira dama Michelle Obama segurando um cartaz escrito: “Uma imigrante pegou meu emprego”.
“Ainda estamos investigando e compartilhamos o que sabemos com os governos dos EUA e do Reino Unido. Como há sanções dos EUA envolvendo o Irã, também informamos o Departamento do Tesouro e do Estado dos EUA. Essas sanções permitem que as empresas ofereçam serviços de internet para comunicações pessoais, incluindo o governo e suas afiliadas”, afirmou o texto do Facebook.
As contas no Facebook foram criadas em diferentes momentos, com as mais antigas datando de 2011. Algumas páginas de 2013 começaram postando conteúdos voltados para a região do Oriente Médio, mas, em 2017, intensificaram as postagens envolvendo os Estados Unidos e o Reino Unido. Outras, de 2016, focavam em ataques cibernéticos e tentativas de espalhar malwares (vírus).
Além do Irã, o Facebook também encontrou páginas originárias da Rússia que agiam da mesma forma. Também na última terça-feira, a Microsoft, uma das maiores empresas de software do mundo, revelou que encontrou sites russos que tentavam influenciar a política interna dos Estados Unidos, com o foco nos grupos republicanos, em favor da Rússia.
“Removemos páginas, grupos e contas que podem ser vinculados a fontes que o governo dos EUA identificou anteriormente como serviços de inteligência militar russos”, informou o Facebook.
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Fontes:
The New York Times-Facebook Identifies New Influence Operations Spanning Globe
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A verdade não vive o seu melhor momento, óbvio essencialmente há uma crise financeira poderosa e verdadeiramente falsas idéias construtivistas. Na sociedade da informação e dos conteúdos virais, as inverdades aparecem como recomendações de ignorantes – ou completas mentiras, para ser mais claro o desconcentrador de cenários populares, os salvadores da pátria; – Isso ganha força nas redes sociais e apps de mensagem, como o WhatsApp. É o que especialistas chamam de a “era da pós-verdade”, onde a fake news – notícia falsa, em inglês – reina em texto, em organismos sociais dúbios e até sobre as métricas de união pública e privada junto de receptivos despreocupados, onde muitas situações são particularidades de uma resposta variada com mistos de verdade e uma grande mentira no tema central, é perigoso mesmo.