O Fiat Mobi alcançou uma importante marca no Brasil, a produção de 400.000 unidades, que abasteceu tanto o mercado nacional quanto 12 países vizinhos que recebem o produto do fabricante italiano.
Feito em Betim, o Fiat Mobi é um projeto bem localizado e se utilizou o conhecido motor Fire, assim como de componentes compartilhados com outros carros da marca para reduzir o custo.
Lançado em 2016, o Mobi chegou ao mercado na hora errada, tendo perdido o bonde dos carros populares, que já havia acabado com a crise, porém, resistiu bem como carro de acesso da Fiat.
Tendo recebido motor Firefly 1.0 6V e câmbio automatizado GSR-Comfort, o Mobi ganhou importância e, com o Argo, espremeu o Uno até a extinção deste, no final de 2021.
Hoje, o Fiat Mobi já não “ostenta” mais Firefly ou GSR-Comfort, mas se mantém como uma das últimas duas opções de carros subcompactos de entrada no mercado nacional.
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O outro é o arquirrival Renault Kwid, porém, agora um pouco mais caro e deixando para o Mobi, o título de mais barato do mercado nacional.
Com 3,56 m de comprimento e 2,30 m de entre eixos, o Fiat Mobi carece de espaço e especialmente de porta-malas, mas é suficiente para atender frotas de serviços, locadoras e carros de aplicativo.
Basicamente é o que salva suas vendas hoje em dia, num mercado cada vez mais focado em alto valor agregado.
Oferecido nas versões Like e Trekking, o Fiat Mobi precisou de controles de tração e estabilidade, assim como assistente de partida em rampa.
Adicionando ainda freios ABS, airbag duplo, sensor de pressão dos pneus e fixação Isofix, o Fiat Mobi está em dia com as prestações legais de segurança.
Ele pode ter ainda ar-condicionado, direção assistida, travas e vidros elétricos dianteiros, retrovisores elétricos, alarme, volante multifuncional com regulagem de altura e rodas de liga leve escurecidas, além do sistema multimídia UConnect com sistemas Android Auto e Apple Car Play sem fio.