A vida de Di Maria
Ángel Fabián Di María Hernández, nasceu na cidade de Rosário, em 14 de fevereiro de 1988. Começou sua carreira nas divisões de base do clube local, o Rosário Central, clube no qual se profissionalizou em 2005, com apenas 17 anos. Jogando pela equipe Sub-20 da seleção Argentina, no Mundial 2007, e pela qual conquistou o título, o jogador chamou a atenção de grandes clubes da Europa. Como em um aviso de você pode se preparar, Di Maria assinou com o Benfica, de Portugal, por 6 milhões de euros.
Di maria disputou 97 partidas pelo clube português, marcando 17 vezes. Na temporada 2009/10, foi líder de assistências, sendo considerado o melhor jogador da Liga Portuguesa nessa época. Em junho de 2010 confirmou sua transferência para o Real Madrid por aproximadamente 25 milhões de euros, assinando um contrato de seis anos com o clube espanhol.
No clube madrilenho foi um dos grandes destaques logo em sua temporada de estreia, formando um quarteto ofensivo muito habilidoso e eficiente ao lado de Cristiano Ronaldo, Özil e Higuaín. No dia 20 de abril de 2011, ele foi o responsável pela assistência para a cabeçada de Cristiano Ronaldo que resultou no gol do título da Copa do Rei para os merengues. Na temporada 2013/14, conquistou o então décimo título da Liga dos Campeões.
No dia 26 de agosto de 2014, o Manchester United confirmou sua contratação por cinco anos, pelo valor recorde de 59,7 milhões de libras esterlinas, equivalente a 74,9 milhões de euros. Estreou pelo novo clube no dia 30 de agosto, contra o Burnley, pela Premier League de 2014/15, e marcou seu primeiro gol contra o Queens Park Rangers, no dia 14 de setembro.
No dia 6 de agosto de 2015, se transferiu para o Paris Saint-Germain por quatro temporadas e cerca de 63 milhões de euros. Seu primeiro gol pelo clube francês aconteceu na estreia pela Liga dos Campeões de 2015/16, na vitória sobre o Malmö, da Suécia. Di María estourou rapidamente no Paris Saint-Germain, tornando-se um dos principais jogadores da equipe na temporada 2015/16, quando venceu o Campeonato Francês, a Copa da França e a Copa da Liga Francesa. Após a venda de Neymar para o PSG, Di Maria se tornou um alvo do Barcelona, que chegou a oferecer mais de uma proposta ao clube parisiense, que considerou inviável a sua saída.
De acordo com a imprensa especializada, Di Maria ainda havia chegado a pedir para a diretoria facilitar a sua saída do clube. Com as chegadas de Neymar e Mbappé, o argentino acabou perdendo espaço no ataque titular do PSG, o que aumentou seu desejo de deixar a equipe. Mesmo assim seguiu tendo boas atuações sempre que as oportunidades surgiam No dia 7 de janeiro de 2018, Di María atuou os noventa minutos da partida contra o Rennes, pela Copa da França, e teve uma grande atuação, sendo considerado o melhor jogador da partida. O camisa 11 marcou dois gols e ainda deu assistência para o 2° gol de Mbappé na goleada por 6 a 1. Também se destacou no dia 17 de janeiro, na goleada sobre o Dijon por 8 a 0, em jogo válido pelo Campeonato Francês. No dia 27 de janeiro voltou a ter uma excelente atuação, marcando mais um gol e iniciando a jogada do segundo gol assinalado por Neymar na goleada por 4 a 0 sobre o Montpellier. Resumindo, quando entrava, entrava muito bem e ponto.
Di María passou a ser utilizado como titular sob o comando de Thomas Tuchel na temporada 2018/19. Em 12 de fevereiro de 2019, o argentino teve grande atuação na vitória sobre o Manchester United, por 2 a 0, em pleno Old Trafford, no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões. Hostilizado pela torcida desde o início da partida, o craque decidiu a partida anotando as duas assistências para os gols de Kimpebe e de Mbappé.
Pela seleção argentina, o craque já disputou três copas do mundo, foram 122 jogos e 25 gols assinalados, além de títulos importantes como o mundial sub-20 em 2007, o ouro olímpico em Pequim, 2008, a Copa América em 2021 e, mais recentemente, a Copa dos Campeões Conmebol-UEFA 2022.