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Rombo nas contas de Cabedelo provoca ‘guerra fria’ entre aliados de André Coutinho e Vitor Hugo

(Foto: Divulgação)

As dificuldades financeiras da prefeitura de Cabedelo aos poucos vão se transformando, também, em um problema político para ser administrado pelo prefeito André Coutinho (Avante). É que diante do rombo encontrado na máquina pública o gestor tem apertado os cintos e desagradado, claro, aqueles alcançados com as medidas.

Foram dois ajustes anunciados que promoveram a reavaliação de contratos e a redução do quadro de pessoal.

Folha que estava inflada e ultrapassando os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), conforme um levantamento feito por oposicionistas e enviado em forma de ‘denúncia’ ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

O documento mostra que, contabilizadas as terceirizações, o município compromete quase 89% em termos de quadro de pessoal – um percentual bem maior que os 54% estabelecidos pela LRF. Soma-se a isso a saída de empresas do município, o que teria gerado uma redução de R$ 120 milhões nas receitas em 2025.

Aliados de Coutinho dizem que o cenário foi herdado da gestão Vitor Hugo e defendem, também, o afastamento da gestão do ex-gestor. A conta é que o atual prefeito não deve abraçar sozinho o desgaste provocado pelo desequilíbrio nas contas públicas.

Na avaliação deles, o ex-prefeito tinha ciência do descompasso financeiro, mas não alertou o aliado (André Coutinho). Aliados de Vitor Hugo, contudo, negam a tese e dizem que todos os servidores foram exonerados no fim de 2024.

Um imbróglio que tem tudo a ver com o que muitos chamam de herança maldita, mas ainda sem um horizonte claro para os seus efeitos na política.

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