os 7 pecados do Galo em 2025
Ainda falta uma rodada da Série D do Campeonato Brasileiro para ser disputada, e o Treze ainda entra em campo contra o Santa Cruz, no próximo domingo (27), mas já se pode bater o martelo e dizer que a temporada foi um fracasso para o Alvinegro.
Nada deu certo em pleno ano do centenário. E o torcedor procura motivos, tenta apontar culpados e levantar teorias para explicar o que levou o time a essa situação. Muito por isso, o Jornal da Paraíba elencou sete pontos que podem ter levado o Galo a um fim de temporada sofrido.
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Não renovação com Waguinho Dias
O Treze ficou no quase em 2024, batendo na trave em relação ao acesso para a Série C. Aquele time da Série D havia sido montado às pressas após o time não conseguir passar pelas semifinais no Campeonato Paraibano. A mudança também foi no comando técnico.
Waguinho Dias fez acontecer, e o time deu liga. O acesso não veio, mas não se pode apagar tudo que foi construído. Se até certo ponto deu certo, a não renovação com o técnico chamou atenção.
Reformulação para 2025=
Seguindo a linha do ponto anterior, faltou empenho em buscar a manutenção de jogadores que deram certo na campanha da Série D do ano passado. Tudo bem que o atacante Thiaguinho era um caso mais complicado, muito pelo contrato com o Flamengo, mas há quem diga que nomes como Thiago Alagoano e Copetti, jogadores importantes, foram praticamente barrados para voltar para a atual temporada.
Falta de paciência com os técnicos
Optou-se por recomeçar ao não renovar com Waguinho, chegando Renatinho Potiguar. Um nome excelente, mas que desde a pré-temporada já se via que não iria durar, muito pela falta de paciência com ele, principalmente por parte da torcida. Nos amistosos, a cobrança era grande e rolou até bate boca entre torcida e técnico.
No pré-Copa do Nordeste, uma vitória e uma derrota, causando eliminação, e, no Paraibano, foram apenas dois jogos, sendo um empate e uma derrota, com a demissão acontecendo após perder o Clássico dos Maiorais.
Depois veio uma fila de técnicos, sendo cinco no total. Marcelo Martelotte durou o restante do Paraibano, sendo nove jogos no total. Felipe Surian ficou quatro rodadas na Série D, e Marcelo Villar ficou outras quatro. Depois chegou William de Mattia, que vai finalizar a competição, contabilizando seis jogos.
Não dá para se esperar muito quando se vê um planejamento assim, com cinco técnicos em sete meses.
Falta de planejamento na montagem do elenco
Se você procurar por um acerto nesta temporada, é complicado encontrar. Talvez Dione, que fez um grande Paraibano, jogou recém-operado e lesionado, fez gols bonitos e importantes, mas, no fim das contas, saiu brigado com a diretoria no meio da Série D.
Pipico não foi o artilheiro que se conhece nas passagens por outros times, além de também ter saído praticamente pela porta dos fundos, sem fazer barulho. No total, nove jogadores deixaram o elenco só durante o Brasileiro. Uma bagunça.
Demora de ação em relação ao departamento de futebol
Desde o início da temporada a torcida e até alguns membros do próprio clube apontavam os erros na forma com que Raul Santos, diretor de futebol, trabalhava. A montagem do elenco, que não vingou, por si só já era sinal suficiente que o trabalho não ia bem, mas além disso, existia falta de diálogo e até uma certa prepotência do diretor.
Mesmo com tantas reclamações, a diretoria demorou a agir e decretar a saída de Raul, trazendo um substituto já em meio à Série D do Brasileiro.
Crise entre torcida e diretoria
A diretoria renunciou, mas depois voltou atrás. O presidente Artur Bolinha culpou a pressão e as cobranças da torcida e disse que não queria mais seguir no comando. Agora espera por novas eleições para deixar o clube. E tem quem viva na expectativa pela chegada da SAF, que muito tem sido falada no Presidente Vargas.
Crise entre diretoria e elenco
As entrevistas recentes de Dione e de Igor Rayan deixam claro que diretoria e elenco não estão em sintonia. Os jogadores “assumem” suas responsabilidades, mas também cobram a direção. Dificilmente um time vinga numa situalção dessas.
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