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Hemosc inicia projeto de filtração universal do sangue para reduzir possíveis reações

Foto: Divulgação / Hemosc

O Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc), unidade do Governo do Estado, iniciou a implantação de tecnologia que reduz significativamente o risco de reações em transfusões de sangue, a filtração universal dos hemocomponentes. A unidade de Florianópolis será a primeira a receber a inovação.

A iniciativa reafirma o compromisso do Hemosc com a incorporação de novas tecnologias e com a adoção das melhores práticas em segurança transfusional. Mais do que um avanço técnico, a leucorredução universal representa uma política de cuidado que amplia a proteção aos pacientes e qualifica a assistência transfusional prestada em todo o estado.

Segundo a diretora-geral do Hemosc, Patrícia Carsten, a implantação da filtração universal representa um marco na história da instituição e será implementada de forma gradual em toda a hemorrede, com a meta de alcançar 100% das bolsas coletadas até 2027. A medida reforça o compromisso com a excelência na segurança transfusional em Santa Catarina.

O avanço foi tema central do Simpósio de Leucorredução Universal – O cenário de Santa Catarina, promovido pela instituição como parte das comemorações de aniversário de 38 anos da instituição. O evento reuniu profissionais da saúde de diversas regiões, incluindo médicos, colaboradores do Hemosc, representantes da Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH), da Fahece e da Secretaria de Estado da Saúde, além de instituições parceiras, promovendo atualização científica, troca de experiências e fortalecimento da rede de atenção hemoterápica.

A leucorredução é um processo que remove 99,9% dos leucócitos (glóbulos brancos) dos componentes eritrocitários e plaquetários produzidos pelos hemocentros, aumentando a qualidade e a segurança dos hemocomponentes. Essa técnica reduz o risco de reações transfusionais, da transmissão do citomegalovírus (CMV), da formação de anticorpos contra antígenos HLA, entre outros benefícios. Embora geralmente aumente o custo inicial do processamento dos hemocomponentes, resultará em economia a médio e longo prazo ao reduzir complicações transfusionais e, consequentemente, a necessidade de tratamentos adicionais, tempo de internação, entre outros custos.

A realização do evento contou com o apoio da empresa Fresenius Kabi Brasil, parceira na promoção de boas práticas e inovações tecnológicas na área da hemoterapia.

O Hemosc é responsável por 98% da coleta e distribuição de sangue em Santa Catarina. É uma instituição da Secretaria de Estado da Saúde (SES), gerida pela Fundação de Apoio ao Hemosc/Cepon (Fahece), e consolidada como referência nacional em hemoterapia e hematologia públicas.

Fonte: Comunicação Hemosc

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