Inimigo da noite? Botafogo-PB busca quebrar tabu na Série C 2025 para tentar avançar ao mata-mata
O Botafogo-PB chega à 18ª rodada da Série C com uma missão que vai além dos três pontos: vencer à noite. Até aqui, o time de João Pessoa disputou oito partidas no horário noturno e não conseguiu uma vitória sequer.
O histórico recente mostra o peso do tabu. Foram cinco derrotas e três empates sob os refletores, desempenho que agora encontra um novo teste diante de uma situação peculiar: enfrentar o Tombense, já rebaixado e sem objetivos na competição, justamente em mais um compromisso noturno.
Neste domingo (24), o Almeidão será palco de mais um capítulo dessa curiosidade estatística. O adversário é o Tombense, já rebaixado para a Série D e dono da pior campanha da competição, com apenas duas vitórias em 17 jogos.
Para o Botafogo-PB, o cenário parece favorável, mas a matemática da classificação não permite tropeços. A equipe soma 20 pontos e ocupa a 14ª posição, a três do G-8. Uma derrota pode eliminar qualquer possibilidade de avanço já no dia seguinte, caso Guarani e Confiança empatem no Brinco de Ouro, em Campinas.
O torcedor do Belo acompanha de perto essa conta dupla: vencer para somar pontos e, ao mesmo tempo, espantar o incômodo jejum noturno. No papel, o favoritismo é do time da casa, mas os números recentes mostram que a tarefa pode ser mais complexa.
Dos últimos quatro jogos disputados à noite, o Botafogo-PB perdeu dois e empatou dois. Contra o Ypiranga-RS, por exemplo, a equipe cedeu o empate em 2 a 2 justamente em falhas de marcação de fora da área, ponto que já havia sido mapeado.
A partida contra o Tombense, portanto, tem contornos de decisão em dois níveis: na tabela e no imaginário. Se conseguir os três pontos no Almeidão, o Botafogo-PB não apenas se mantém na briga por uma vaga no mata-mata como também quebra o rótulo de “inimigo da noite” que acompanha o time em 2025.
Do contrário, o tabu ganhará ainda mais força, e a caminhada rumo ao acesso ficará à mercê de combinações improváveis.
O Belo tem diante de si um rival sem mais objetivos, mas que pode representar, sob os refletores, o último obstáculo para que o time siga sonhando em avançar de fase.
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