Polícia analisa câmeras de segurança e não descarta motivação política em morte de vereador
A Polícia Civil analisa câmeras de segurança no caso do vereador de Jacaraú, Peron Filho, encontrado morto na entrada da cidade de Pedro Régis na última segunda-feira (15). A informação foi confirmada pelo delegado Sylvio Rabelo ao Jornal da Paraíba.
De acordo com o delegado, 10 pessoas já foram ouvidas nas investigações da morte do vereador até o momento. Entre os ouvidos, estão familiares e colegas de uma partida de futebol que o vereador esteve antes da morte.
A expectativa da polícia é de que os vereadores da Câmara Municipal de Jacaraú também sejam ouvidos no inquérito. Segundo o delegado, os depoimentos dos outros vereadores devem começar ainda nesta quinta-feira (18).
A linha de investigação da polícia é de que Peron Filho foi vítima de um homicídio e, dentro dessa possibilidade, não está descartada motivações políticas para o crime ter acontecido. O latrocínio, roubo seguido de morte, está colocado em segundo plano dentro das investigações.
Segundo o delegado, três equipes da Polícia Civil estão em Jacaraú após a morte do vereador. O próprio Sylvio Rabelo, que é o delegado responsável pela região e não somente pela cidade, se deslocou especialmente para o local para realizar as investigações.
O corpo do vereador foi enterrado em Jacaraú na manhã da quarta-feira (17). O velório, que aconteceu em um ginásio da cidade e atraiu uma multidão, incluindo familiares, amigos, eleitores e outros moradores da cidade. Em seguida, aconteceu o cortejo até o cemitério da cidade onde o vereador foi enterrado por volta das 10h50.
O vereador era divorciado e completaria 37 anos no dia 19 de setembro. Ele não teve filhos.
Moto do vereador teve perfurações de tiros
A Polícia Civil confirmou ao Jornal da Paraíba, imagens da moto em que o vereador estava e foi encontrado na rodovia. Na imagem, é possível ver a perfuração do que parece ser de um projétil de arma de fogo.
Sylvio Rabelo informou também que uma perícia vai ser realizada para verificar as perfurações por arma de fogo, mas não deu prazo para que isso acontecesse.