EUA suspendem sanções contra ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes

O ex-presidente paraguaio Horacio Cartes disse nesta segunda-feira (6) que o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos Estados Unidos (Ofac) suspendeu as sanções impostas a ele há dois anos por seu envolvimento em atos de suposta corrupção.

O anúncio foi feito após um comunicado no site do Ofac em que o ex-presidente e várias de suas empresas foram removidos de uma lista que o escritório chama de “nacionais especialmente designados”.

O Ofac havia aplicado sanções a Cartes em 2023, citando “corrupção desenfreada”, o que o ex-líder negou repetidamente.

Balança comercial registra superávit de US$ 2,99 bi em setembro

Exposição em São Paulo aborda política sobre drogas na América Latina

“Com humildade e satisfação, recebo a notícia do levantamento das sanções do Ofac que pesavam sobre mim”, disse Cartes nesta segunda-feira em uma declaração no X.

Cartes, que governou o Paraguai entre 2013 e 2018, é considerado o mentor político do atual presidente do país, Santiago Peña. Cartes ainda lidera o governista Partido Colorado, e tem influência significativa no governo de Peña.

Trump diz a Lula que Brasil e EUA se darão bem juntos

Neymar fala aos fãs após acidente doméstico com a filha Mavie; “Chorou muito de dor”

Os Estados Unidos acusaram Cartes de participar de atividades corruptas antes, durante e depois de seu mandato como presidente, e de obstruir uma grande investigação internacional sobre crimes transnacionais para se proteger.

“Estendo meu reconhecimento ao governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, por ter agido com objetividade e senso de justiça ao analisar todas as circunstâncias relevantes e os méritos de minha defesa”, acrescentou Cartes.

Além de manter a aliança do Paraguai com Taiwan, apesar dos crescentes pedidos internos para reconhecer a China, Peña tem demonstrado forte apoio às iniciativas dos EUA em fóruns internacionais, incluindo seu apoio a Israel durante a guerra em Gaza.

Nesta segunda-feira, Peña disse via X: “Celebramos essa decisão do governo dos Estados Unidos e reafirmamos nosso compromisso de trabalhar cada vez mais juntos”.