Você toma banho logo depois de comer? Entenda por que esse hábito pode colocar sua saúde em risco

Você toma banho logo depois de comer? Entenda por que esse hábito pode colocar sua saúde em risco

A correria do dia a dia faz com que muitos adotem comportamentos automáticos sem pensar nas consequências. Um deles é tomar banho logo após as refeições — algo que parece inofensivo, mas pode representar riscos reais ao organismo, especialmente para quem já tem alguma condição cardiovascular.

Embora pouca gente saiba, certas atitudes comuns no período pós-refeição podem interferir diretamente no funcionamento do corpo e contribuir para complicações sérias, incluindo tonturas, quedas de pressão e, em casos específicos, até aumento do risco de AVC.

A seguir, o MRNews explica por que esperar alguns minutos antes de certas práticas é mais importante do que parece.


1. Tomar banho logo após comer: por que isso não é recomendado

A digestão é um processo que exige bastante energia. Imediatamente após comer, o corpo redireciona grande parte do fluxo sanguíneo para o sistema digestivo, o que explica a sensação de cansaço ou sonolência depois do almoço.

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Quando a pessoa entra no banho nesse período — principalmente se for banho quente — ocorre um desvio de parte desse sangue para a pele por causa da alteração térmica. Essa redistribuição pode:

  • atrapalhar a digestão,
  • provocar queda de pressão,
  • causar mal-estar,
  • e, em situações mais delicadas, colaborar para eventos vasculares, como um AVC, em pessoas predispostas.

O ideal:

Espere cerca de 30 minutos antes de tomar banho após as refeições.


2. Fazer exercícios logo depois de comer também pode ser perigoso

A ideia de “queimar as calorias do almoço” pode até parecer tentadora, mas o momento imediatamente após a refeição é um dos piores para isso.

Quando você inicia uma atividade física intensa, o sangue passa a atender aos músculos, competindo com o que deveria estar no estômago auxiliando a digestão. Esse desequilíbrio pode resultar em:

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  • má digestão,
  • refluxo,
  • tontura e fraqueza,
  • arritmias,
  • e riscos cardiovasculares em pessoas com histórico clínico delicado.

O ideal:

Espere entre 1 e 2 horas antes de praticar exercícios de maior intensidade.


3. Beber muita água logo após as refeições pode prejudicar a digestão

Beber água é essencial para o funcionamento do corpo, porém a quantidade e o momento fazem diferença.

Consumir um grande volume de água logo depois de comer pode diluir os ácidos gástricos, responsáveis por quebrar os alimentos. Isso pode gerar:

  • gases,
  • sensação de estufamento,
  • digestão lenta,
  • e desconfortos que pioram em quem já tem problemas de pressão ou coração.

O ideal:

Faça pequenos goles durante a refeição e deixe para beber maior quantidade algum tempo depois.


Pequenos cuidados fazem grande diferença

Não se trata de viver com medo ou cheio de regras. A intenção é apenas ajudar você a respeitar o tempo natural do organismo.

Banho, exercícios ou excesso de água logo após as refeições podem parecer hábitos simples, mas, para muitas pessoas, esses comportamentos representam riscos evitáveis. Ajustar essas atitudes não custa nada — e contribui diretamente para uma vida mais equilibrada e segura.

Quando o assunto envolve circulação, digestão ou risco de AVC, a prevenção deve sempre vir antes do susto.

Cuide-se, respeite o seu corpo e permita que ele trabalhe no ritmo certo.


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Escalda-pés com vinagre de maçã: o tratamento simples que alivia 9 problemas de uma vez

Nota: não se trata de recomendação médica!!

Depois de um dia intenso — seja no calor, no trabalho ou dentro de um sapato fechado — os pés são os primeiros a pedir socorro. Inchados, cansados, ásperos… e a gente quase nunca dá a eles o cuidado que merecem. Mas existe um ritual simples, barato e extremamente eficaz que pode transformar essa realidade: o escalda-pés com vinagre de maçã.

Sim, apenas meia hora por semana é suficiente para renovar a pele, melhorar a circulação e trazer aquela sensação de leveza que você nem lembrava mais como era. E o melhor: dá para fazer em casa, sem esforço e gastando quase nada.


Por que usar vinagre de maçã nos pés?

O vinagre de maçã é conhecido por suas propriedades antibacterianas, antifúngicas e equilibradoras de pH. Ao entrar em contato com a pele, ele ajuda a eliminar impurezas, combater maus odores e estimular o relaxamento.

Confira 9 problemas que melhoram com o escalda-pés:

  1. Mau cheiro nos pés – Neutraliza odores e regula o pH, mantendo os pés frescos por mais tempo.
  2. Frieiras e fungos – Diminui a proliferação de micro-organismos que causam micose.
  3. Calcanhares rachados – Amacia a pele e facilita a remoção das áreas endurecidas.
  4. Calos – Ajuda a reduzir o atrito e suavizar regiões grossas.
  5. Coceira leve – Alivia irritações e acalma a pele.
  6. Pele opaca – Purifica e clareia suavemente.
  7. Cansaço nos pés – Relaxa músculos sobrecarregados.
  8. Sensação de peso nas pernas – Estimula a circulação, trazendo conforto.
  9. Estresse – Proporciona um momento de autocuidado, funcionando como um mini-spa caseiro.

Como preparar seu escalda-pés com vinagre de maçã

Nada de complicação. Em poucos minutos você monta o ritual perfeito:

Ingredientes:

  • 2 litros de água morna
  • 1 copo (250 ml) de vinagre de maçã
  • Algumas gotas de óleo essencial (lavanda ou hortelã — opcional)

Passo a passo:

  1. Coloque a água morna em uma bacia confortável para os pés.
  2. Adicione o vinagre e misture bem.
  3. Acrescente o óleo essencial se quiser um efeito mais relaxante.
  4. Mergulhe os pés por 20 a 30 minutos.
  5. Seque completamente — e sem enxaguar.

Dica extra para um efeito “spa”:

Após o escalda-pés, aplique um creme nutritivo e calce meias de algodão antes de dormir. A hidratação fica mais profunda e a pele amanhece incrivelmente macia.


Curiosidade

No Japão, o escalda-pés é usado há séculos em rituais de purificação e relaxamento, especialmente antes das refeições e de práticas tradicionais.


FAQ – Perguntas mais frequentes

➡ Posso usar outro tipo de vinagre?
Sim. O vinagre branco também funciona, mas deve ser usado em menor quantidade porque é mais forte.

➡ Quem tem pele sensível pode fazer?
Pode, desde que reduza a quantidade de vinagre e limite o tempo a 15–20 minutos. Em caso de irritação, pare imediatamente.

➡ Quantas vezes por semana posso repetir?
Uma vez já garante ótimos resultados. Mais que isso pode ressecar a pele.

➡ Crianças e idosos podem fazer?
Sim, sem problema — com água morna e evitando óleos essenciais fortes para crianças pequenas.

 

 

Por EBC,

O delegado da Polícia Civil de São Paulo Fernando Barbosa Bossa classificou nesta segunda-feira (1º) como tentativa de feminicídio, sem possibilidade de defesa da vítima e com requintes de crueldade o caso da mulher atropelada e arrastada na capital paulista.

Douglas Alves da Silva, de 26 anos, atropelou e arrastou Tainara Souza Santos, 31 anos, na manhã de sábado (29), na zona norte da capital paulista. Tainara Santos está internada Hospital Municipal Vereador José Storopolli. Ela teve as pernas mutiladas após ser atropelada e arrastada, por cerca de um quilômetro, enquanto ainda estava presa embaixo do veículo. A Secretaria de Saúde do município não divulgou o estado de saúde dela por conta de sigilo médico.

Ele foi preso na noite deste domingo (30). De acordo com a investigação, a vítima teve um relacionamento breve com o autor da agressão.

“A motivação dele foi simplesmente porque ele não aceitava um término, aquela sensação de posse, em um total desprezo à condição de gênero e de mulher, autêntica tentativa de feminicídio”, disse o delegado, em entrevista à imprensa, nesta segunda-feira (1º).

Segundo o delegado, as provas contra o rapaz são bastante robustas.

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Imagens em vídeo registraram o momento em que Tainara foi atropelada e arrastada, além de testemunhas que conheciam o autor, inclusive um amigo dele que estava no banco do passageiro durante o atropelamento. De acordo com o delegado, ele passaria por audiência de custódia ainda hoje.

Momento antes do crime, segundo as investigações, Douglas e Tainara discutiram em um bar. Ele entrou no carro com o amigo e avançou para cima da vítima.

“Ele passa o carro por cima dela literalmente e ela fica presa embaixo do carro. Ele puxa o freio de mão e começa a fazer o movimento [para frente e para trás] para poder lesionar mais a vítima, até [para] atentar contra a vida dela. Esse amigo dele, o passageiro, tenta impedi-lo e não consegue”, relatou o delegado.

O agressor então arrancou com o carro e arrastou a moça por cerca de um quilômetro, até que o amigo conseguiu fazê-lo parar.

Violência contra a mulher

Desde janeiro, 207 mulheres foram mortas no estado de São Paulo vítimas de feminicídio. Somente em outubro, foram 22 vítimas desse tipo de crime e outras 5.838 mulheres que sofreram lesão corporal dolosa.

Para a advogada Luciane Mezarobba, há diversos fatores que pesam para o grave cenário de violência contra a mulher no Brasil, desde a tradição patriarcal, que impõe hierarquias estruturais, mantendo as mulheres em uma situação de subordinação aos homens. Além disso, quando o agressor é alguém próximo, as pessoas no entorno, e a própria vítima, ignoram os riscos.

“Esta engrenagem acarretou profundas desigualdades históricas, sociais, culturais e políticas em desfavor das mulheres; além disso, há a certeza do agressor de que a vítima não o denunciará – pois ‘o ama’, ele é o pai dos seus filhos, precisa trabalhar para sustentar a família”, disse Mezarobba, que atua em Curitiba e atualmente atende exclusivamente mulheres.

Outro obstáculo para o combate a esse tipo de crime é a subnotificação das ocorrências.

“Muitas vezes a vítima não denuncia por medo, impossibilidade física, ausência de estímulo e hipossuficiência material em relação ao agressor, que é o arrimo da família e que sustenta os filhos e a própria vítima”, relatou a advogada.

Ela explica que existem muitas formas de violência doméstica e familiar, e quase nunca o agressor começa pela mais gravosa. “As agressões tendem a escalar, a partir da certeza da impunidade e da visão, infelizmente ainda socialmente aceita, de que ‘em briga de mulher, ninguém mete a colher’ ou de que o homem tem poderes conferidos pelo patriarcado sobre o corpo e vida da mulher”, disse.

As queixas da vítima, alerta a advogada, nem sempre são recebidas pelas demais pessoas próximas com a gravidade que de fato têm.

“Precisamos com urgência ouvir às mulheres, e colocar luz sobre as situações da vida cotidiana que não podem ser normalizadas”, destacou.

A Lei Maria da Penha indica as seguintes formas de agressão: violência física; violência psicológica; violência sexual; violência patrimonial; e violência moral.

O que fazer diante de uma agressão?

Em caso de agressão, a orientação é que, em primeiro lugar, a vítima busque se colocar em segurança, preferencialmente longe do agressor.

“Acionar sua rede de apoio e pedir ajuda. Ainda, é essencial que a vítima procure a Delegacia da Mulher e faça o registro da ocorrência, descrevendo com a maior riqueza de detalhes possível e, inclusive, apresentando provas do ocorrido, se as tiver”, mencionou.

Conforme a Lei Maria da Penha, a vítima pode obter imediatamente medidas protetivas, como o imediato afastamento do agressor do lar e ordem judicial impedindo-o de se aproximar da vítima. Segundo a advogada, é importante que a cada novo fato, ameaça ou agressão, a vítima registre nova ocorrência, já que a reincidência do agressor e a escalada de violência são comuns contra mulheres.

“É direito da vítima, previsto na Lei Maria da Penha: ser encaminhada a hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal para realização de exame de corpo de delito; receber gratuitamente transporte e acolhimento em abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida, para si e seus dependentes; se necessário, ser acompanhada ao local da ocorrência ou do domicílio familiar, para que possa retirar de seus pertences com segurança”, elencou a advogada.

Além disso, a vítima pode buscar indenização pelos danos sofridos – por exemplo, com medicamentos, consultas, terapias e outros procedimentos, além do dano moral -, através de advogado particular ou da Defensoria Pública.

Mezarobba chamou atenção para o fato de ainda haver, de forma frequente, a revitimização da mulher, que é exposta e julgada por buscar ajuda e Justiça, especialmente em crimes que envolvem violência física e sexual. “A mulher é quem acaba julgada e condenada por suas escolhas afetivas, sua profissão, suas roupas, e até por fotos que postou na internet”, alertou.