Minas Gerais encerra 2025 com avanços consistentes na saúde pública, resultado de uma atuação integrada do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), com investimentos superiores a R$ 2 bilhões e foco direto na ampliação do acesso, na prevenção e na qualificação do atendimento em todas as regiões do estado.
As entregas ao longo do ano consolidam um conjunto de políticas estruturantes que impactam diretamente a vida da população, desde o cuidado mais próximo de casa até a ampliação da capacidade hospitalar, passando pelo fortalecimento da prevenção e do diagnóstico precoce.
Durante o evento que celebrou os 100% de cobertura do Samu no estado, realizado na sexta-feira (19/12), o vice-governador Mateus Simões destacou que a saúde pública se constrói com uma rede organizada e entregas concretas.
“Em 2025, Minas avançou naquilo que realmente muda a vida das pessoas, com uma atenção primária mais forte, prevenção em alta, ampliação da capacidade hospitalar e diagnósticos mais rápidos. É esse conjunto de ações que melhora o atendimento na ponta e dá mais segurança a quem precisa do SUS”, afirmou.
Para a secretária adjunta de Saúde, Poliana Cardoso, os resultados de 2025 refletem um trabalho contínuo de reorganização da rede de saúde. “São entregas construídas passo a passo, que fortalecem a atenção básica, ampliam a prevenção e qualificam o atendimento, para que a política pública chegue de forma concreta à vida das pessoas”, comenta.
Atenção primária mais próxima do cidadão
O fortalecimento da atenção primária foi uma das principais frentes de atuação em 2025. De 2019 a 2025, Minas Gerais contabiliza mais de 350 Unidades Básicas de Saúde (UBS) entre obras retomadas e novas unidades em construção, ampliando de forma consistente a capacidade de atendimento e fortalecendo a principal porta de entrada do SUS.
Grande parte dessas obras estava paralisada em gestões anteriores e foi retomada pelo atual governo, garantindo a continuidade de investimentos e a ampliação da cobertura da atenção básica, especialmente em regiões que historicamente enfrentavam vazios assistenciais.
O avanço inclui ainda a ampliação da teleconsultoria, que desde 2024 já realizou mais de 40 mil atendimentos. A iniciativa contribui para reduzir filas, agilizar diagnósticos e facilitar o acesso a especialistas, alcançando uma resolutividade de 83% dos casos atendidos na atenção primária e fortalecendo a organização da rede.
Vacinação em alta e prevenção fortalecida
Após a pandemia, os níveis de cobertura vacinal haviam despencado em todo o país. Em Minas Gerais, a prevenção voltou a ganhar protagonismo. Em 2025, foram aplicadas 16,4 milhões de doses de vacinas, o maior número já registrado no estado.
O resultado reflete investimentos superiores a R$ 105 milhões no Programa Mineiro de Imunizações e mais de R$ 100 milhões na aquisição de vacimóveis, que levaram a vacinação a diferentes regiões, inclusive áreas de difícil acesso.
Hospitais, cirurgias e ampliação da capacidade assistencial
Os investimentos na política hospitalar também marcaram o ano. Foram aplicados R$ 1,57 bilhão na área, além de R$ 195 milhões na estruturação dos hospitais e R$ 470 milhões destinados à realização de cirurgias eletivas, que em 2025 devem ultrapassar a marca de 1,1 milhão de procedimentos realizados.
Entre as entregas, destaca-se a conclusão do Hospital Regional de Teófilo Otoni, com mais de 420 novos leitos, após investimento de R$ 275 milhões. Para 2026, estão previstas as entregas dos hospitais regionais de Divinópolis, Sete Lagoas, Governador Valadares e Conselheiro Lafaiete, ampliando a oferta de leitos, reduzindo deslocamentos e fortalecendo a assistência regionalizada.
Diagnóstico precoce e cuidado ampliado
Minas Gerais também alcançou um marco inédito ao se tornar o primeiro estado do país a triar todas as doenças no teste do pezinho. Em 2025, mais de 205 mil recém-nascidos foram triados, com 272 diagnósticos confirmados, a partir de investimentos superiores a R$ 64 milhões.
O programa Cuidar na Hora Certa ampliou o acesso ao diagnóstico precoce, com a implantação de testes moleculares para rastreamento do câncer do colo do útero e testes genéticos para identificação do risco de câncer de mama e ovário. Somam-se a essas ações R$ 30,5 milhões investidos no tratamento do câncer de mama e R$ 77 milhões na aquisição de mais de 60 mamógrafos, fortalecendo a rede de cuidado às mulheres.

