‘Sem precedentes’; Tornado que devastou cidade no Paraná teve ventos acima de 250 km/h

‘Sem precedentes’: Tornado que devastou cidade no Paraná teve ventos acima de 250 km/h, afirma Ratinho Jr.

O tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu, no interior do Paraná, foi classificado como um dos mais fortes já registrados no estado. Segundo o governador Ratinho Jr., os ventos ultrapassaram 250 km/h, atingindo intensidade equivalente ao nível F3 na escala Fujita, categoria considerada de risco severo.

 

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A tempestade extrema deixou um rastro de destruição que afetou profundamente a cidade. A Defesa Civil estima que cerca de 10 mil moradores tenham sido impactados direta ou indiretamente. Casas, comércios e estruturas metálicas foram derrubadas com facilidade, e veículos chegaram a ser arrastados ou tombados pela força da ventania.

Cenário de destruição

Vídeos e imagens feitos por moradores mostram casas desmoronadas, árvores arrancadas pela raiz e silos metálicos gigantes retorcidos. Postos de combustível e galpões comerciais também foram levados ao chão em questão de segundos.

“Nos últimos 30 ou 40 anos, não se tinha registro de um tornado com essa potência no Paraná. Foi uma catástrofe sem precedentes”, declarou Ratinho Jr.

Meteorologistas do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental) continuam analisando dados de radar e imagens de satélite. O fenômeno, inicialmente classificado como F2, apresentou características compatíveis com F3, quando os ventos superam a marca de 253 km/h.

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Mortes e feridos

O boletim mais recente aponta:

  • 5 mortes confirmadas, incluindo uma adolescente de 14 anos;
  • 2 pessoas continuam desaparecidas;
  • 432 pessoas procuraram atendimento médico;
  • 9 feridos estão em estado grave, alguns passando por cirurgia.

Equipes de socorro, assistência social e reconstrução foram mobilizadas para a região.

Risco de novos eventos

Meteorologistas alertam que a combinação de calor intenso e linhas de instabilidade, comuns na primavera, pode favorecer tempestades severas nos próximos dias.

Cidades da região estão em estado de atenção.

Reconstrução deve ser longa

Segundo o governo estadual, será montada uma força-tarefa para reconstruir a infraestrutura da cidade, garantir abrigo às famílias desabrigadas e restabelecer serviços públicos essenciais.

“Agora é hora de dar suporte às famílias, salvar vidas e reconstruir”, afirmou o governador.


 

 

A decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos – PB), de indicar o deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP) para a relatoria do projeto de lei Antifacção foi criticada pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

“A opção pelo Secretário de Segurança do governador Tarcísio de Freitas contamina o debate com os objetivos eleitoreiros de seu campo político”, escreveu a ministra em postagem no X. 

Ela frisou, na mensagem, que a indicação da relatoria é uma prerrogativa do presidente da Câmara. O projeto é de autoria do Executivo e foi encaminhado ao Congresso na sexta-feira passada (31). 

Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que a proposta é uma prioridade do governo ao trazer mais força ao Estado para reprimir as organizações criminosas que exercem controle de territórios e atividades econômicas.

>> Confira os principais pontos do projeto

“Seguirá trabalhando”

“O governo do presidente Lula enviou ao Legislativo o Projeto de Lei Antifacção Criminosa na expectativa de um debate consequente sobre o combate ao crime organizado, como exige a sociedade brasileira”, apontou Gleisi.

Ao fim da mensagem, a ministra ponderou que o governo seguirá trabalhando no Congresso “para que prevaleça o interesse público e seja resguardada a soberania nacional”.

Segundo o projeto, os condenados pelo crime de “organização criminosa qualificada”, que passaria a ser um novo tipo penal, poderão receber a pena de 30 anos de prisão.

“Diálogo entre bancadas”

O deputado Guilherme Derrite ocupava até quarta-feira (5)  o cargo de secretário de Segurança Pública de São Paulo. Ele reassumiu o mandato parlamentar para relatar o texto no plenário.

Segundo Motta, a escolha do parlamentar da oposição para relatar um projeto do governo busca garantir uma tramitação técnica e ampla, com diálogo entre bancadas.